
Espreito para o exterior, colado a um gelido vidro de uma qualquer janela, fixo um cinzento semblante, que se adequa estranhamente ao meu estado de espirito e me faz sentir uma paz revigorante.
Vasculho no passado ao abrir um velho album, imagens para sempre estagnadas no tempo não reabrem velhas feridas, a mente fortalece e repito para o meu ego, " Não agi pelo teu gostar, agi pelo meu bem estar ". Mesmo sabendo que não é totalmente verdade, viro a página com indiferença e a frieza de um assunto já ultrapassado. Mas nunca esquecido...